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Honorato Fernandes sonha alto com o Terminal da Ponta da Espera

Primeiro gostaria de fazer um convite ao nobre vereador Honorato Fernandes (PT), a quem tenho um grande respeito e reconheço seu trabalho realizado em São Luís, o que lhe rendeu uma reeleição, algo inédito na história do Partido dos Trabalhadores na capital maranhense. Artificialmente não daria para explicar ao nobre vereador como funciona a entrada e saída de passageiros no terminal da Ponta da Espera. Mas posso lhe convidar para fazer uma visita sem carro, usando ônibus ou van, atravessando a baía de São Marcos, e percorrendo os terminais no horário de pico ou nas primeiras e últimas viagens do dia.

O vereador pede bilhetagem eletrônica na Ponta da Espera. Uma ideia genial, se não fosse a migração de marginais da capital para o interior ou vice-versa. O que precisa ser feito, meu nobre, seria voltar com as bilheterias de passagens no Anel Viário, em que se possa comprar e apresentar um documento de identificação, evitando atravessar bandidos para a baixada, como acontece todos os dias. Os passageiros que fazem essa travessia todos os dias, não são os mesmos e muita vezes vem com a passagem contada, sem sobrar um centavo sequer.

Passagens de Ferryboat são vendidas em atacado e varejo, e ocorre o ano inteiro isso, sem sequer pedir uma carteira de vacinação.  O vereador é um parlamentar inteligente, e por isso o convido para fazer uma visita In Loco, o que seria uma grande pesquisa de campo para posteriormente planejar uma maneira mais fácil de vender bilhetes. É sofrido para todos os passageiros, principalmente pelas dificuldades encontradas e implantadas pela própria MOB que até agora não organizou muita coisa, apenas fez uma H para aparecer na mídia.

O novo presidente da Agência de Mobilidade Urbana (MOB), Lawrence de Melo, precisa primeiro conversar com motoristas que fazem essa travessia de segunda à sábado, duas vezes por dia, para então entender como funciona e não sair fazendo como o gestor anterior, que se achou o último biscoito do pacote e acabou atrapalhando o andamento dos serviços, que só aparecia em feriados prolongados. O problema é bem mais complexo, do que muitos imaginam, levando em consideração que 60% dos passageiros são levados literalmente pelos motoristas e cobradores que trafegam da baixada para a capital maranhense e vice-versa.

Se quiseres aceitar o convite, me disponibilizo para acompanhá-lo nessa aventura cansativa e humilhante!

 

 

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