Seção da Câmara Municipal de São Luís é encerrada por falta de Quórum
Com a galeria do plenário lotada de representantes da cultura maranhense, a seção foi encerrada pelo presidente Isaías Pereirinha (PSL) por falta “Quórum”. Os representantes da cultura maranhense foram recebidos na casa legislativa, pelo vereador Ivaldo Rodrigues (PDT).
Ivaldo ocupou a tribuna do plenário para falar sobre a criação da secretaria municipal de cultura, e foi aplaudido de pé por todos que estavam na galeria, após comprar a briga sobre o edital para contratação das brincadeiras para o período junino deste ano. “Nós temos que resgatar, valorizar e fortalecer a nossa cultura. A cultura não é só bumba-meu-boi. Temos a dança do cacuriá, o tambor de crioula, tambor de mina, o Lelê, danças portuguesas e tantas outras manifestações culturais do Maranhão – disse Ivaldo Rodrigues.
Para Ivaldo Rodrigues, não basta fortalecer uma parte, o executivo tem que ajudar 100% dos grupos. Ontem (4) o Vereador recebeu em sua residência, vários lideres da cultura maranhense. Após seu discurso na tribuna do plenário, Ivaldo foi elogiado pelo companheiro de Câmara, vereador Fábio Câmara (PMDB), por sua brilhante atitude.
A câmara contava hoje (5) com 24 vereadores em plenário, mas acabou sendo reduzido para 15 e por isso foi adiada a votação de um veto, que ficou para amanhã 9hs. Os Vereadores que permaneceram no plenário foram: Isaías Pereirinha, Ivaldo Rodrigues, Rose Sales, Fábio Câmara, Professor Lisboa, Honorato Fernandes, Marquinhos, Estevão Aragão, Bárbara Soeiro, Gutemberg Araújo, Luciana Mendes, Josué Pinheiro, José Joaquim, Bispo Paulo e Nato Gomes.
Já os vereadores que deixaram o plenário para não votar o veto, que poderia derrotar o prefeito Edivaldo Holanda Junior (PTC), foram: Pavão Filho, Osmar Filho, Armando Costa, Ricardo Diniz, Pedro Lucas Fernandes, Edmilson Jansen, Chaguinhas, Beto Castro e Manoel Rego.
Na última quarta feira (30) o vereador Ivaldo Rodrigues, perdeu a paciência, quando mais uma vez não houve seção por falta de “Quórum”. Na ocasião, Ivaldo falou em voz alta, que quem não quisesse trabalhar, era só entregar o cargo.