Por Rodiney Luciano – Homenagem a Juca Martins
Ao iniciar este texto, prontamente alerto que não vou falar do político, mas, sim, do cidadão Juca Martins. Odiado por alguns, amado por muitos. No sábado (19), testemunhamos o que acabei de proferir. Um pai de família, amigo dos seus amigos. Com personalidade forte, e sempre muito reto nas suas atitudes, Juca Martins sempre foi um homem do povo. E, para o povo, dedicou-se até o fim de sua vida. As centenas de pessoas que velaram seu corpo e o acompanharam até o sepulcro foram a maior demonstração da força e liderança que Juca Martins demonstrou ter até o seu último momento, mesmo já sem vida.
Crianças, jovens, adultos e idosos… Via-se o mesmo choro, percebia-se o mesmo sentimento de dor no rosto dessas pessoas. Como bem proferiu o Pr. Simeão, no seu culto de oração, pelas mãos do cidadão Juca Martins, muitas famílias construíram suas “fortalezas”. Seja num conselho, seja numa resolução de um problema de saúde, seja numa oportunidade de perspectiva de vida. Ele nunca se negou a ajudar quem quer que seja, gostando dele ou não. Quem o procurasse jamais sairia sem uma resposta. Assim era Juca Martins.
Acompanhando as redes sociais, percebi as muitas homenagens direcionadas à esse grande homem. E não me surpreendeu nenhum pouco o fato de, na maioria das mensagens, sempre ter um: “me ajudou muito”, “ajudou minha família”, “devo muito a ele”. Esse é o verdadeiro Juca Martins, homem que sempre gostou de ajudar as pessoas, estender as mãos, principalmente aos mais carentes, aos mais humildes. Penso até que sentia prazer em ajudar. E isso se chama caridade, palavra muito citada na Bíblia.
Juca Martins era caridoso. Digo por conhecimento de causa. Convivi desde os nove anos. E presenciei muitas vezes os seus gestos de altruísmo. Repito: ontem tivemos a prova do verdadeiro valor do cidadão Juca Martins, que, ao som de “Amigo”, de Roberto Carlos, foi aplaudido e homenageado pelos seus familiares e pelos seus verdadeiros amigos, que ele nunca os abandonou. Sou grato, muito grato, pela convivência, familiaridade e pelo sentimento de paternidade que sempre tive por esse homem, que sempre considerei um segundo pai.
Por Rodiney Luciano