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No Maranhão o remédio que cura é o mesmo que mata!

Nesta terça-feira (27), algo inusitado aconteceu em uma delegacia da capital maranhense. Pela primeira vez na história, trabalhadores de uma empresa prestadora de serviços da Companhia Energética do Maranhão (CEMAR), foram presos simplesmente porque cortaram a energia do 5º DP do bairro Anjo da Guarda, na área Itaqui-Bacanga, em São Luís, que está com a conta de luz atrasada.

O curioso disso tudo, é que a mesma lei que prendeu os trabalhadores da Companhia por “danos ao patrimônio” foi a mesma que deu suporte para que a CEMAR pudesse cortar energia elétrica de prefeituras no interior do estado por perseguições políticas nas eleições de 2016. Era uma equipe da Cemar e um batalhão de Polícia Civil dando cobertura.

A pergunta que fica principalmente ao bom delegado Walter Wanderley é: Quem paga a conta de energia da delegacia? Qual a diferença entre a conta de energia de uma delegacia e uma residência de um trabalhador? Por que a bala que acerta Francisco não atinge Chico?

Já pensou se a moda pega? A Cemar informou que os trabalhadores agiram conforme a lei, e que a conta da delegacia tem pendências de débito com a Companhia. Segundo a Cemar os funcionários estavam cumprindo ordem.

Com a atitude de Walter Wanderley, ele pode ter criado uma nova modalidade em São Luís e isso poderá ocasionar dor de cabeça para ele e outros colegas da segurança pública do Estado. A partir de agora os trabalhadores a serviço da Cemar podem correr riscos ao cortar energia em residências. Espero que essa ideia chula não seja copiada por ninguém. Isso é humilhante para um trabalhador!

Aguardamos um parecer tanto do delegado Walter Wanderley, quanto da Cemar sobre o caso. O espaço está aberto para qualquer esclarecimento.

 

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