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Maranhão: A força dos teclados ou a fragilidade da justiça?

A imprensa do Maranhão está enfraquecida de informações para noticiar em seus veículos de comunicação, sejam eles TV, Site, Impresso ou Radiofônicos. Esta semana o leitor, telespectador ou até mesmo os ouvintes se depararam com alguns conteúdos que simplesmente não influenciaram em nada na vida dos maranhenses. Primeiro começou uma avalanche de publicações em blogues sobre um tal cinto de segurança que o governador Flávio Dino não havia usado em Imperatriz ao entrar em um carro antigo. Depois veio a onda da foto de um casal fazendo sexo no espigão costeiro da Ponta D’areia e por fim a tal vaia dos evangélicos no governador na cidade Imperosa.

Será que fama de que o brasileiro não gosta de ler faz com que alguns “profissionais” da imprensa use e abuse de conteúdos que atingam a integridade de pessoas comuns ou até mesmo autoridades? No Maranhão se criou uma cultura em alguns “veículos” de comunicação que recebem uma foto e se tornam “peritos da noticiabilidade”, sem checar ou até mesmo ouvir a outra parte como regem os princípios básicos do jornalismo. No caso do cinto toda repercussão foi causada por um deputado, que saiu distribuindo a foto do governador no tal carro antigo.

No caso da foto de um casal fazendo sexo no espigão, teve até blogueiros que chegaram a afirmar que seriam estudantes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), um total desrespeito com a Instituição. O que um estudante faz fora da Instituição, não é de responsabilidade da instituição. Mas a tática era outra, atingir a Reitora da UFMA.

Por último veio a tona a tal vaia de Imperatriz ao governador Flávio Dino. É bem verdade que Dino quebrou um protocolo do evento ao tomar o microfone do Pastor para se pronunciar e pagou um mico ao recitar um versículo da bíblia (João 10:10), que não cabia naquele momento e ainda citou uma terminologia usada por evangélicos. O preço seria uma vaia e isso aconteceu. Agora fica uma pergunta aos semeadores de notícias. Flávio Dino sabe o que faz, é um operador do direito e sabe o destino de quem anda fora do trilho na política. O que mudou na vida dos maranhenses após essas publicações?  Esse tipo de conteúdo é a certeza de que o maranhense não sabe a diferença entre notícia e informação? A melhor pauta é respeitar os leitores.

Alguns “jornalistas” se é que posso chamá-los assim, estão mais preocupados com Flávio Dino do que com o próprio conteúdo publicado em seus respectivos “Veículos” de comunicação. O certo mesmo é que a tática do “bater” para ser reconhecido ainda não colou na gestão do comunista que está “esmagando” os “críticos” com o calcanhar, mas com bota de aço.

 

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