Ferry Boat: A estrada da exploração
Quem já viajou, ou precisa viajar constantemente para as cidades localizadas na região da Baixada Maranhense, já sabe o que é uma Exploração ao atravessar a baía de São Marcos através do serviço de ferry-boat, ainda mais em período de feriados prolongados. A travessia se tornou uma porta de entra e sai da criminalidade. Começando pela venda de passagens, que o bilheteiro se quer pergunta o apelido do passageiro, imagina o nome completo que na maioria das vezes é formado por três palavras. As passagens são vendidas em atacado e varejo, sem nenhum controle como manda a lei. Não ha fiscalização de forma alguma, apenas verificação de CNH e documento do veículo. Qualquer um pode transportar contrabando, não há preocupação das autoridades. Qualquer criminoso pode viajar via ferry-boat, não ha controle. É fato! E ai vem o gerente de terminais externos da Emap, Glauco Vaz e vem mentir em nota. É muita cara de pau! Peroba nele!
Os usuários-consumidores penam com o caos e consequente estresse causado pela falta de organização e planejamento, inclusive na venda de passagens, uma verdadeira bagunça no embarque e desembarque de passageiros. Com os automóveis, as filas são imensas nos dois sentidos (Itaqui/Cujupe/Itaqui). Enfim, a mais completa balbúrdia no que diz respeito ao atendimento ao cliente, principalmente quando a máfia das passagens atua nos dois sentidos. O vice-prefeito de Pinheiro, a maior cidade da Baixada, fez um desabafo pela rede social do Facebook sobre o (Des) serviço do ferry-boat. Sem contar, que a passagem aumentou quatro vezes só em 2014 e não teve um deputado corajoso para brigar pelo povo.
Essa questão do serviço do ferry-boat é muito parecida como a crise do sistema de transporte público em São Luis, ou seja, precisa haver a devida coragem das autoridades públicas para enfrentar e superar os problemas, que passa igualmente pela licitação para democratizar a concessão do serviço e quebrar o monopólio em vigor. Este ano, colocaram um Ferry novo e adaptado aos cadeirantes, mas isso não basta. Com uma passagem que custa R$ 11,00 reais, deveria no mínimo ter um transporte de qualidade.
É mais uma questão para o Governo do Estado pautar o quanto antes, caso contrário essa situação caótica tem tudo para respingar na popularidade de Flávio Dino, que diga-se de passagem, é muito boa na região da baixada.
O Fórum em Defesa da Baixada promete fazer uma ampla campanha para pressionar por melhorias substanciais nos serviços prestados pelo ferry-boat, hoje considerados pelos usuários, com o perdão da palavra: “Uma Merda”!
Os tais acordos feitos pelo Ministério Publico (MP) com os donos e responsáveis pelos Ferry’s – para melhorias e contra os abusos – não estão dando resultados. Uma denuncia que teria sido encaminhada à Corregedoria do (MP) quer saber se promotores e juízes que trabalham na Baixada estariam sendo beneficiados com passagens e regalias de fura filas nos Ferrys-Boats?
A denuncia já estaria sendo investigada. Seria por isso que os donos dos Ferry’s não estariam respeitando as medidas acertadas? Com à palavra os promotores e juízes! Se esse governo não perder o arquivo com as promessas e quiser mudar mesmo esse Maranhão, com certeza acabará com esse vergonhoso monopólio. O pior de tudo, é que tivemos um deputado estadual eleito e filho da baixada, durante 8 anos na assembleia e nada fez. O único político maranhense que comprou a briga e mostrou seu sangue baixadeiro, foi o Radialista José Raimundo Rodrigues, que como deputado peitou os empresários.