POLÍTICA

Fátima Araújo propõe campanha de prevenção de cardiopatias em mulheres

Campanha ‘Coração de Mulher’ deve ser realizada na última semana de setembro, coincidindo com o Dia Mundial do Coração, 29

Uma iniciativa da vereadora Fátima Araújo (PCdoB) propõe a criação de uma campanha anual de alerta e orientação às mulheres sobre o diagnóstico precoce e prevenção de doenças cardiovasculares. Batizada de “Coração de Mulher”, a campanha proposta no Projeto de Lei º 239/22 sugere como data para sua realização a última semana de setembro, coincidindo com o Dia Mundial do Coração, celebrado no dia 29 do referido mês, passando assim, a integrar o Calendário Oficial de Eventos do Município.

A proposta da vereadora se justifica em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), que apontam as cardiopatias como responsáveis por um terço das mortes de mulheres no mundo, com 8,5 milhões de óbitos por ano – mais de 23 mil por dia. Entre as brasileiras, principalmente acima dos 40 anos, as doenças do coração representam, aproximadamente, 30% das causas de morte, a maior taxa da América Latina.

Adicione-se a estes dados, o fato de que “o infarto do miocárdio está bastante relacionado a sintomas atípicos e que as mulheres apresentam com mais frequência, como ardência na pele, dor no pescoço, nos ombros, no rosto, na mandíbula, e, posteriormente, falta de ar, fadiga incomum e até mesmo palpitações”. Nelas, normalmente a doença está associada ao estresse mental, emocional e psicossomático, o que não é de surpreender, diante das múltiplas atividades típicas da mulher moderna.

No caso do AVC, em cada dez óbitos, seis das vítimas são mulheres, o que demonstra que elas apresentam maiores chances de sofrer uma ocorrência desta natureza em relação aos homens. E os fatores de risco estão relacionados à doenças cardiovasculares pré-existentes, falta de exercícios físicos, sobrepeso, pressão alta, tabagismo, consumo de álcool e de outras drogas, etc.

Na prática, a Campanha Coração de Mulher tem como objetivo reunir entidades que envolvam mulheres, grupos médicos e representantes da sociedade civil, para promover ações de prevenção e/ou que permitam diagnosticar as doenças cardiovasculares, com orientações nutricionais e sobre como identificar os sintomas no próprio corpo, consultas e exames preventivos. A proposta está em análise pelas comissões permanentes da Câmara.

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