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Dono de jornal ameaça jornalista na área Itaqui-Bacanga

Preocupado em perder espaço na área Itaqui-Bacanga, o dono do “jornal do sangue”, tem perseguido a jornalista Rose Castro, proprietária de um novo jornal na região “concorrente”, o “Aquibacanga”.

Segundo contou, a jornalista Rose Castro, há um ano ela fundou um jornal com uma linha completamente diferente da linha do jornal Itaqui-Bacanga, mais conhecido como o “jornal do sangue”. Mas logo na primeira edição do novo jornal ela passou a ser pressionada e depois procurada pessoalmente pelo empresário Cesar Cutrim, para que retirasse o nome “Aquibacanga”, a jovem, com medo, concordou achando que estaria se livrando das pressões.

“Concordei em tirar o primeiro nome do meu jornal porque me senti ameaçada, ele marcou um encontro, eu disse que iria se fosse local público e assim foi feito, chegando lá ele disse que seria melhor pra mim, mudar por que confundiria o leitor pela fonética dos nomes dos jornais ser parecida, me senti impotente devido às pressões e ameaças de que eu “Pagaria por isso”, não sei que preço seria esse, então resolvi mudar o nome do meu jornal”, disse Rose Castro.

Feita a mudança, o jornal Aquibacanga, passou a se chamar Novo ibacanga. Tudo parecia ir bem, até que a jornalista foi à rua pessoalmente distribuir o impresso no último dia 27 de julho, quando foi seguida e teve seu veículo trancado dentro do bairro Fumacê, região Itaqui-Bacanga.

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“Levei um grande susto ao ver aquele veículo Corola prata, se aproximar rápido do meu, quando percebi, ele já estava na minha janela pedindo para eu parar o carro, disse que queria falar comigo, então freie e ele passou veloz, e parou na minha frente, eu e minha equipe ficamos apavorados. Então ele desceu e veio até meu carro, parou olhou dentro do veículo e na janela  apontou o dedo pra mim e disse:  “Eu não já mandei você mudar o nome do jornal!? Você apenas fez uma pequena mudança, você tem de tirar por completo. O nome “Bacanga”, é meu, eu, patenteei e aqui na área Itaqui-Bacanga, ninguém pode fazer nem panfletos com esse nome!’, fez algumas ameaças a mais e foi embora do jeito que chegou, em velocidade. Agora o nosso jornal   está sem nome, recebi a solidariedade de alguns amigos, mas por temer a minha segurança vou tirar o nome por completo do nosso jornal”, desabafou a jornalista.

Uma das pessoas solidárias a Rose Castro foi a também radialista Helena Leite que abriu uma enquete no seu programa para que a população da área Itaqui-Bacanga, escolha um novo nome para o seu jornal.

A jovem conta que pode ter mais alguém interessado na mudança do nome, por que das inúmeras vezes que o empresário ligou para ela, ele citou um chefe, “Não sei a quem ele está se referindo, porque das vezes que me pressionou também por telefone, ele perguntava se eu já tinha resolvido mudar, porque ele tinha que passar a informação da mudança do nome pro chefe, achei estranho. Isso me motivou a tirar de vez, ele ainda citou o nome de um deputado que estaria a seu favor, e de uma mulher da justiça que a pedido do empresário, teria ligado para um patrocinador do jornal, “foi durante saída da delegacia que ele disse que essa senhora já teria informado à meu patrocinador que meu jornal é  clandestino à pedido dele, não sei quem poderia ser, enfim fiquei com muito medo”. Finalizou Rose Castro.

A radialista registrou o fato na delegacia do 5DP, para segundo a própria sua segurança.

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