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Condôminos pedem instalação de CPI proposta pelo deputado Zé Inácio

Os moradores dos condomínios Jardins, Provence, Vitória e Pleno, da construtora Cyrela, denunciaram os problemas que enfrentam devido às irregularidades nos imóveis, desde que receberam as chaves. Eles se pronunciaram na audiência pública que discutiu o assunto e foi realizada na Assembleia Legislativa, na tarde/noite da última terça-feira (13).

Os depoimentos dos condôminos foram acompanhados pelo deputado estadual Zé Inácio (PT), que propôs a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias contra a empreiteira. Os deputados Bira do Pindaré (PSB), Roberto Costa (PMDB) e Edson Araújo (PSB) já assinaram a proposição. Além deles, comprometeram-se a assinar Rogério Cafeteira (DEM), Wellington do Curso (PP) e Marco Aurélio (PCdoB). Ao todo, quatorze parlamentares ainda precisam aderir para que a CPI seja instaurada.

Os moradores apelaram aos parlamentares para que assinem a CPI. “Investimos todo o nosso patrimônio nesses empreendimentos, que apresentam sérios problemas na estrutura, parte elétrica, infiltrações, vazamento de gás, etc. Mesmo com mais de 5 mil famílias com suas vidas em risco, a Cyrela até hoje não deu nenhuma assistência e nem tentou resolver a situação. Por isso, estamos fazendo esse apelo aos parlamentares para que eles assinem a CPI e nos apoiem nessa luta”, disse um morador, que se identificou como Haroldo.

Zé Inácio frisou que os órgãos responsáveis que autorizaram as licenças à empreiteira também devem ser investigados.  “Não queremos politizar. Estamos lutando para que outas famílias maranhenses não venham a ser lesadas e desrespeitadas. A Cyrela tem tratado esses moradores com total descaso, pondo suas vidas em risco. Por isso, junto à promotora de Justiça do Consumidor Lítia Cavalcante, seguiremos até o fim, para que haja punição civil e penal”, disse Zé Inácio.

Lítica Cavalcante pronunciou-se: “Todos os meios possíveis de negociação já foram esgotados para que a Cyrela resolvesse a situação desses moradores. Inclusive descumpriu uma decisão judicial: o Termo de Ajustamento de Conduta-TAC. Serão ajuizadas ações civis públicas e, se for o caso, a empresa terá de refazer todos os empreendimentos”, frisou.

Também participaram da audiência os promotores de Justiça Pedro Lino Silva Cordeiro e Haroldo Paiva (Conflitos Agrários); a presidente do Sindicato dos Arquitetos do Maranhão, Maria Laís; o secretário municipal de Urbanismo e Habitação de São Luís (Semurh), Madson Leonardo; o representante do Corpo de Bombeiros, Coronel França e também da construtora Cyrela.

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