ELEIÇÕES

Cefor monta operação de guerra, mas não evita “vexame” de Rovélio em São Mateus

Ao usar estrutura pesada às vésperas das eleições, empresa de transporte de valores, achou que eleitores mateusenses eram assaltantes de bancos

“Gravíssima”. Assim pode ser definida a nota assinada pelo prefeito de São Mateus, Dr. Miltinho Aragão (PSB), com relatos que marcaram o pleito que teve seu desfecho final no último domingo (15).

No comunicado, o chefe do executivo municipal que garantiu a eleição de seu vice Ivo Rezende como candidato a prefeito, afirmou que a empresa Cefor – Segurança Privada Ltda que tinha um de seus sócios como vice do candidato derrotado Rovélio, montou uma operação de guerra para tentar “salvar” o postulante da chapa oposicionista da derrota.

Na nota, Miltinho disse que a Cefor usou estrutura pesada às vésperas das eleições, como se a empresa de transporte de valores fosse enfrentar assaltantes de bancos na cidade. “Nossos eleitores não assaltantes de bancos, são pessoas de bem que se assustaram com toda essa estrutura de guerra, mas eles deram a respostas nas urnas”.

Além de armamento, colete a prova de bala, a Cefor também usou seguranças e muitas de suas viaturas, inclusive, carro-forte. O caso será comunicado às autoridades de justiça para avaliar eventuais abusos praticado pela empresa.

AGRESSÕES A FAMILIARES

Em vídeo, prefeito de São Mateus, Miltinho Aragão, afirmou que sua família foi agredida. Ele mostra marcas de espancamento no genro e fala que foram efetuados tiros na porta de sua casa por membros do Centro de Formação em Segurança Privada (CEFOR).

“Fui neste momento ameaçado ao chegar (em sua residência) para pedir a paz, pessoas estão ameaçando, inclusive pessoas ligadas ao Coronel Rovélio (Candidato à prefeitura de São Mateus)”, disse Miltinho Aragão.

Por Dalvana Mendes

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