O médico Otorrinolaringologista, João Melo e Sousa Bentivi, tem um sonho de ser o prefeito de São Luís, mas ele já pode acordar e levantar que o sonho virou pesadelo, logo após mostrar ser superior a tudo e a todos, onde o Doutorzão, dono da maior inteligência do planeta, chamar um Farmacêutico de “Imbecil e Analfabeto”, simplesmente porque o profissional de Farmácia não decifrou os garranchos feitos por Bentivi. Para o médico, o Farmacêutico deveria se virar e vender o remédio ao paciente. A situação ainda pode causar a perda de emprego do médico, já que o papel usado para fazer o bilhete, foi simplesmente um receituário da Clínica Superclínica, uma das mais populares da capital.
De acordo com a receita (bilhete), feita no dia 1º deste mês, o médico que atende em uma das Super Clinicas, João Bentivi não poupou nem a empresa onde trabalha e mostrou sua arrogância. Imagina que um Farmacêutico que estuda 5 anos foi tratado assim e um pobre que procurar tratamento em hospitais público onde trabalhava ou trabalha, como é o caso do Tarquínio Lopes (Hospital Geral)?
A prescrição indica que o médico já havia feito uma receita, porém levada a uma farmácia na cidade de Pinheiro e o Farmacêutico não entendeu a prescrição médica e pediu ao paciente voltar ao médico. Bentivi com toda sua arrogância, ainda afirma, “traduzir: duas caixas com 20 comprimidos” e finaliza com “tenho dito e viva a burrice”. Burro na verdade vai ser o povo se um dia votar para um cidadão desse nível, que sequer respeita outro profissional. Veja o Vídeo aqui.
De acordo com o Conselho Regional de Farmácia do Estado do Maranhão (CRF), diante da repercussão perante a classe farmacêutica de um receituário onde o Prescritor-médico, João e Sousa Bentivi, usa o mesmo para insultar um profissional farmacêutico, esclarece ainda que o CRF-MA em nome da classe farmacêutica repudia, veementemente, o ato ao tempo que se entristece por se tratar de um profissional da área da saúde, tanto quanto o farmacêutico.
O CRF-MA vai analisar o ocorrido e buscar mais informações para tomar as devidas providências cabíveis. O farmacêutico já entrou em contato com o Conselho Regional de Farmácia, que aguarda a vinda do profissional à capital maranhense.
Em entrevista ao Jornal Nacional da TV Globo, o presidente do Conselho Regional de Medicina do Maranhão (CRM-MA), Abdon Murad, disse que o conselho vai analisar a atitude do médico e tomar as devidas providências. Ainda segundo o presidente, se for confirmado o caso, esse é o primeiro dessa natureza e deve ser punido.
Já a Super Clinica foi contatada pelo Portal através do telefone: 3311-5555, mas a atendente afirmou que não havia ninguém responsável para falar sobre o assunto.
O assunto foi o tema das rodas de conversas durante o início da semana e o médico falou ao Jornal Nacional sobre o assunto, como se fosse a coisa mais normal do planeta. “Na verdade eu estou até um pouco arrependido, porque na hora que eu fiz aquele bilhete, eu me igualei a ele. Eu de fato não deveria ter feito aquele bilhete. Mas já ta feito. E eu reitero os adjetivos postos pra ele”, disse Bentivi, que na maior cara de pau, confirmou que faria novamente se fosse possível. Em outras palavras, se houver outro farmacêutico com a mesma dificuldade de entender os garranchos do médico, pode também receber o bilhete atrevido. Veja abaixo o recado.
Infelizmente, a postura desse “profissional” retrata não só a arrogância e o desrespeito, como também a desinformação acerca da profissão farmacêutica. Imagino que esse “semi-Deus”, que se julga no direito de desrespeitar outras profissões, mesmo contrariando seu próprio código de ética, deve entender tudo sobre medicamento. Desde uma farmacologia aprofundada como também o desenvolvimento farmacotécnico, estudos farmacodinâmicos, testes de bioequivalência e biodisponibilidade, sem falar em todos os processos de pesquisa, validação e qualificação envolvidos. O farmacêutico é o profissional que mais entende de medicamento não só aqui no Brasil como em qualquer lugar do mundo, com ou sem o “consentimento” do “Doutor” João Bentivi.