Atrasada no Enem ganha bolsa de estudo
A estudante Amanda Alli, de 19 anos, fez de tudo para chegar a tempo e fazer as provas do Enem neste sábado no Rio de Janeiro, mas quando ela chegou, os portões já haviam fechados. Ela Pediu até uma carona para um motociclista, mas mesmo assim nada adiantou. Mesmo com todo o esforço, chegou atrasada e adiou seu sonho de conseguir uma boa média para entrar em um curso de jornalismo, como pretendia.
A situação fez com que Amanda entrasse em pânico e chorasse sem parar em frente aos portões da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) localizada no bairro Maracanã, zona norte da capital carioca.
Assistindo à cena e sensibilizado com o desespero da estudante, o coordenador do curso pré-vestibular Tamandaré, Álvaro Barreto, ofereceu uma bolsa de estudo para Amanda. Álvaro acolheu a jovem em uma barraca do curso Tamandaré montada nas proximidades do local e fez o convite.
“Ficamos sensibilizados com a situação da Amanda. Decidimos oferecer uma bolsa de estudo pra ela não desistir de seu sonho e se sentir mais preparada no ano que vem — ressalta Álvaro Barreto”.
A jovem estudante ficou mais calma e afirmou que vai fazer o curso, precisamente na unidade do Méier, bairro da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, mais próximo de sua casa. Assim como Amanda, milhares de alunos também chegaram atrasados aos locais de prova.
O maior erro e grande culpa desse atraso estão no deslocamento dos estudantes. A organizadora do vestibular brinca com o caos das grandes cidades e desloca alunos para fazerem provas em bairros distantes, o que poderia ser solucionado com a prova em seu bairro. Acho que seria bom repensar essa estratégia burra de quem se acha inteligente. Sendo de alguém contratado pelo MEC, há de se esperar qualquer burrice desse tamanho. Faça-me um favor, sejam burros assim só no MEC. Usem no mínimo o Google Mapa.