BEQUIMÃO

Prefeitura de Bequimão realiza mutirão do Glaucoma com quase 200 atendimentos

A Prefeitura de Bequimão, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realizou mais um Mutirão do Glaucoma em parceria com o Hospital da Visão e Governo do Estado. A ação oftalmológica aconteceu no Centro Municipal de Saúde (antiga Unidade Mista), na última sexta-feira (16). Os pacientes fizeram exames para verificar a pressão e o fundo dos olhos.

Foram atendidos 198 pacientes, sendo que 82 deles receberam o diagnóstico de glaucoma. Para essas pessoas, a equipe do mutirão entregou colírios gratuitamente, dando início imediato ao tratamento. “O município possui uma quantidade significativa de pessoas com a doença, que aparece de forma silenciosa e não tem cura. Esse serviço de prevenção é indispensável, evitando que o glaucoma seja detectado em estágio avançado. Já beneficiamos mais de mil pessoas com esse trabalho”, enfatizou o secretário municipal de Saúde, Sidney Bouéres.

Uma dessas pacientes foi Iracema de Freitas Lima, de 63 anos, moradora da comunidade Ponta do Soares. “Sinto muita dor de cabeça, nos olhos e acabei constatando que tenho glaucoma. Este mutirão ajuda muito a gente que vive de uma aposentadoria com um salário mínimo. Graças a Deus, o prefeito Zé Martins tem visto nosso lado. Confesso que, se fosse para pagar, não teria condições. Já estou levando meu remédio e vou fazer o tratamento”, disse a aposentada.

O prefeito Zé Martins também destacou a importância dos mutirões direcionados à saúde dos olhos. “Para ampliar o acesso de centenas de pessoas ao diagnóstico, é preciso um trabalho em conjunto. É assim que conseguimos proporcionar um tratamento mais rápido da doença. Também temos feito mutirões da catarata e pterígio, dando suporte para aqueles que precisam de tratamento cirúrgico, inclusive”, ressaltou o prefeito.
GLAUCOMA
O glaucoma é uma doença que atinge o nervo óptico e envolve a perda de células da retina responsáveis por enviar os impulsos nervosos ao cérebro. A pressão intraocular elevada é um fator de risco significativo para o desenvolvimento do glaucoma, não existindo, contudo, uma relação direta entre um determinado valor da pressão intraocular e o aparecimento da doença. Ou seja, enquanto uma pessoa pode desenvolver danos no nervo com pressões relativamente baixas, outra pode ter pressão intraocular elevada durante anos sem apresentar lesões.

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