ALCÂNTARA

Prefeitura de Alcântara realiza Mesa de Debates sobre violência contra a mulher

Na luta no combate a violência contra mulheres, a Prefeitura de Alcântara, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, da Mulher e de Igualdade Racial, realizou nesta quinta feira ( 28), no auditório do IFMA, uma mesa de debates envolvendo a equipe do CREAS (Centro de Referência Especializado da Assistência Social), a advogada Ana Lyns Campos Brito Lobato, a psicóloga, Sônia Maria de Sousa, a assistente social, Lucimeire Pereira de Oliveira, a diretora do Departamento da Mulher, Irenilde Alves Silva e a secretária de Desenvolvimento Social, Maria do Nascimento França Pinho. O evento foi em alusão ao Dia Internacional da Mulher.

Os temas em debate foram Feminicídio, Lei Maria da Penha e combate a violência contra Mulher, o evento reuniu aproximadamente 220 pessoas, entre elas, professores e diretores da escolas públicas, usuários do CRAS, CREAS, PCF (Programa Criança Feliz), Serviço de Convivência, profissionais da saúde, representantes do IBRAM, IPHAN, IFMA, os vereadores Luís Fernando (Nhô Ré) e Haroldo Júnior, além das Igrejas Evangélicas (Betel, Peniel, Presbiteriana e Batista Nacional).

Também estiveram presentes Dulciane Amorim (representando a secretaria de saúde), Dediolene Cantanhede (representando a secretaria de educação) e  Marcelina Serrão Silva (secretária de Cultura e Turismo).Como forma de coroar o debate,o evento teve a participação da atriz revelação do Festival de Teatro em 2018, a jovem estudante, natural do quilombo de Peru, Ana Raquel e o estudante do Ensino Médio, João Gabriel.

Para a secretária de Desenvolvimento Social, Maria do Nascimento, eventos desses enriquecem o debate e colocam em pauta temas importantes sobre a violência contra mulheres. “O debate foi oportuno e essencial tendo vista a necessidade das mulheres alcantarenses se apropriarem desses temas que afetam o país. Só no município de Alcântara tem dezenas de casos sobre ocorrência de violência contra mulher. Um feminicídio recente no povoado Tubarão e há 1 ano e 4 meses tivemos o desaparecimento de Alexandrina Garcia. As mulheres de Alcântara precisavam desse espaço para refletir sobre o seu papel, sua importância e seus direitos na sociedade alcantarense”, destacou a secretária.

SAIBA COMO ESTÁ A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO BRASIL

Segundo pesquisas divulgadas em 2018, o Brasil registrou 13 mulheres assassinadas por dia, quase 5 mil sentenças e casa da vítima como local mais perigoso, onde os crimes mais acontecem. Em 2016, 4.645 mulheres foram assassinadas no país, o que representa uma taxa de 4,5 homicídios para cada 100 mil brasileiras, um aumento de 6,4% no período de dez anos. 13 mulheres são mortas violentamente no Brasil por dia. Fonte: Atlas da Violência 2018.

Os tribunais de justiça de todo o país movimentaram 13.825 casos de feminicídio em 2017: 3.039 processos foram baixados, restando pendentes ao final do ano 10.786 processos. Foram contabilizadas 4.829 sentenças proferidas em casos de feminicídio. Foram 4.829 sentenças por feminicídio em 2017. Fonte: Poder Judiciário.

Levantamento do Ministério Público do Estado de São Paulo revelou que a maioria dos assassinatos de mulheres acontece dentro do ambiente familiar e também durante a semana, de segunda a sexta-feira (68%). Segundo o MP-SP, 66% dos feminicídios acontecem na casa da vítima. Fonte: Raio X do Feminicídio.

O evento iniciou às 15h30 e encerrou às 17h, com um aulão de zumba, comandado pela facilitadora de dança do Serviço de Convivência, Giozyane Brito. No final do evento na quadra Poliesportiva do IFMA, os organizadores realizaram distribuição de lanches e sorteio de vários brindes para as pessoas presentes.

Fotos: Reprodução

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