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Ex-prefeito de Bequimão, Antônio Diniz, trai seu grupo político e declara apoio ao genro de Nelma Sarney, deputado Edilázio Júnior

De forma surpreendente, em uma atitude que foi batizada por alguns integrantes do grupo político que faz oposição ao grupo Sarney, como “transloucada”, o ex-prefeito de Bequimão, Antônio Diniz (PDT), traiu seu grupo político e declara apoio ao deputado estadual, Edilázio Júnior (PSD), que trabalha sua pré-candidatura a deputado federal. Após divulgar convite para apresentar, Edilázio, os burburinhos na “Rádio Peão”, dão conta de que essa atitude repentina é apenas por uma causa pessoal.

A atitude de Antônio Diniz deixou seu grupo de orelha em pé, e surpreendeu até os mais próximos do ex-prefeito, que sempre apoiou Weverton Rocha, para deputado federal, e muitos eleitores aguardavam um nome indicado por Weverton. O nome de Edilázio foi surpresa, principalmente pelo fato de ser aliado ao grupo Sarney, que Diniz sempre criticou.

Que o deputado Edilázio Júnior é genro da Desembargadora Nelma Sarney, todo mundo sabe, agora a aliança de Diniz, ninguém em Bequimão entendeu.  Nas rodas de conversas em Bequimão, o assunto é o mesmo, a pergunta é a mesma, mas a resposta ninguém consegue descobrir. Em São Luís, a notícia surpreendeu muita gente, principalmente integrantes da imprensa, que conhecem a postura de Antônio Diniz.

Muitas lideranças do grupo político que Diniz “faz” parte, sabem que o ex-prefeito  indicou aproximadamente 5 vigilantes na Regional de Pinheiro, um cargo na AGED, e mais um cargo de Gestor da Saúde, na Regional de Pinheiro, mas mesmo assim, Diniz ainda continua batendo no peito e dizendo que não votará em Flávio Dino de forma alguma, mostrando agora que vai cumprir o que falou, pois está levando para Bequimão nada mais, nada menos, que um dos maiores opositores de Flávio Dino, na Assembleia e forte aliado de Sarney e genro da Desembargadora Nelma Sarney.

Em um grupo de Whatsap, muitos integrantes, questionavam o motivo que levou Diniz declarar apoio para um Sarneysista. Alguns chegaram a achar que Antônio Diniz teria rompido com seu grupo, já que no convite aparecem apenas os nomes de Robson Cheira, Janderson Gusmão, Biné, os vereadores Danilo Gusmão e Thiago Almeida, Pastor Assis e o ex-vereador Nestor Júnior (que tenta ressuscitar na política, após declarar em março de 2016, que estaria abandonado a política bequimãoense – VEJA AQUI), mas Antônio Diniz respondeu os questionamentos. “Bom dia. Pessoal no meu entendimento, ninguém está separando nada. Mas, acho que filho se separa de pai, filha se separa da mãe, namorados se separam, irmãos se separam, marido e mulher se separam, etc. Porque políticos não podem se separarem?“, descreveu, mostrando que não liga muito para os demais integrantes do grupo, que é liderado pelo ex-prefeito Leonardo Cantanhede.

Ficha suja desde 2014, Antônio Diniz está inelegível por 8 anos após ter duas contas desaprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE). Com o recente posicionamento do Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de não fornecer Liminares para candidatos ficha suja, ou seja, quando estiverem condenados por um colegiado, para concorrer ao pleito, Diniz não tem a menor chance de concorrer as eleições de 2020, o que insiste dizer que será candidato, mesmo sabendo que não pode.

Surge nos bastidores da política, um boato de que a justiça pode pedir a prisão de Antônio Diniz, já que seus bens continuam bloqueados, assim como sua conta bancária com mais de um milhão de reais (R$ 1.791.906,72 – Hum Milhão, Setecentos e Noventa e Um Mil Reais e Setenta e dois Centavos). Seria uma “Super estratégia” para tentar se livrar de algo mais complicado pela justiça, sendo aliado de Edilázio? Nos corredores da política, principalmente nos comitês de imprensa das casas legislativas de São Luís, corre um boato que seria essa a razão da aliança com Edilázio Júnior. Se for essa a estratégia, Diniz pode está dando um tiro certeiro no próprio pé.

ENTENDA DO CASO DE ANTÔNIO DINIZ COM A JUSTIÇA ELEITORAL

Desde 2014 Antônio Diniz responde a vários processos Jurídicas que correm em segredo de justiça, como o que podemos constatar mais em baixo, que culminou com o bloqueio de quase 2 milhões de reais de sua conta bancária, no processo Nº 58105-06.2013.4.01.3700, que corre na Justiça Federal, impetrado pelo Ministério Públco Federal (MPF), no qual acusa o ex-gestor de desviar quase 9 milhões do Erário de Bequimão.

A partir daí Diniz teve todas as casas Bloqueadas pela Justiça, o que inclui sua casa em Bequimão, uma casa e um Sítio no bairro Araçagy, em São Luís, um terreno, próximo ao Farol da Educação, em Bequimão, vários carros, que segundo a justiça, foram adquiridos com o dinheiro desviado, já que foram bloqueados também, uma Hilux de placas OAN 3474/AM, comprada à vista em Manaus-AM, um Pálio de placas NHJ 4467/MA e um VW Golf Vermelho, que deu para seu filho, e uma Máquina Retroescavadeira que, segundo informações, está de posse de um Laranja de Diniz em Bequimão, e que possui uma Olaria, comprada com dinheiro vivo em São Bento.

Além desse processo que tem tirado o sono de Diniz, ele responde a mais no mínimo 4 outros processos. Veja abaixo os números que podem ser pesquisados na justiça.

  • Processo Nº 58107-73.2013.4.01.37009 (Improbidade Administrativa)
  • Processo Nº 23079-44.2013.4.01.3700 (Improbidade Administrativa)
  • Processo Nº 23078-59.2013.4.01.3700 (Improbidade Administrativa)
  • Processo Nº 23077-74.2013.4.01.3700 (Improbidade Administrativa) 

Segundo informações obtidas com exclusividade por este Portal de Notícias, Diniz estaria arrolado a mais outros dois processos, um na esfera federal e outro na esfera estadual criminal, o que seria motivos para os procuradores pedirem uma possível prisão muito em breve.

 

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