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Após o “Xirizal”, outro lixão é fechado em São Luís

A capital maranhense começa a ganhar formato de cidade organizada. Ano passado, o prefeito Edivaldo Holanda Junior (PTC), deu fim ao “xirizal”, ponto de prostituição e tráfico de drogas em São Luís. No início foram várias chiadeiras, mas logo tudo passou. Os queixosos foram os usuários e principalmente quem se beneficiava com aquelas mazelas, que já se tornavam corriqueiras no centro histórico da capital.

Após o esquecimento da derrubada do inferninho, como era conhecido o “xirizal”, o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior, tomou outra iniciativa louvável e deu fim ao lixão da Ribeira, que por décadas foco de doenças na região. Além disso, os urubus que procuravam alimentos no aterro, por várias vezes prejudicaram voos no aeroporto Hugo da Cunha Machado, em São Luís. O perigo era iminente, que várias operadoras haviam diminuído os voos durante o dia.

A partir deste sábado (25), com o fechamento do Aterro da Ribeira, São Luís passa a ser uma das poucas capitais brasileiras a cumprir a Política Nacional de Resíduos Sólidos. O fechamento do aterro, que funcionava há mais de 15 anos, é resultado de um intenso trabalho realizado pela Prefeitura de São Luís no sentido de garantir um descarte adequado do lixo produzido na capital, uma vez que os lixões a céu aberto foram reconhecidos como uma grande ameaça para a saúde pública e para o meio ambiente.

“Este é um momento histórico porque estamos desabilitando o aterro que não estava mais próprio para o recebimento destes resíduos e esta ação faz parte das políticas públicas municipais na área do meio ambiente e de saúde pública, contribuindo para o desenvolvimento sustentável de nossa cidade”, disse o prefeito Edivaldo.

Por determinação do prefeito Edivaldo, o Comitê de Limpeza Urbana da Prefeitura vem trabalhando em uma política de gestão correta e adequada de resíduos, que está sendo colocada em prática; o que representa um marco histórico para São Luís. O fechamento é uma conquista da Prefeitura que passa a profissionalizar a destinação dos resíduos sólidos.

“Com esta destinação correta dos resíduos se favorece o meio ambiente para profissionalização da gestão desse resíduo, para compreensão do lixo de uma forma diferente, mais humanizada”, destaca a gestora do Comitê de Limpeza Urbana da Prefeitura, Carolina Estrela.

A partir de agora o descarte de resíduos será feito em uma Central de Tratamento de Resíduos (CTR), um aterro construído com uma engenharia sofisticada, sendo o único aterro licenciado no Estado. “A Prefeitura se planejou para este momento, não estamos só cumprindo uma decisão judicial, nos planejamos para que esse momento de fechamento acontecesse”, contou Carolina.

O prazo para os municípios atenderem aos preceitos da Lei Nº 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) vai até o ano de 2018, mas a Prefeitura de São Luís já está cumprindo a determinação e deve avançar ainda mais. Entre as medidas estão à realização de campanhas de educação ambiental nas comunidades e em escolas públicas e implantação de galpão de apoio e triagem as cooperativas de catadores.

“Estamos alinhados à política nacional de resíduos sólidos e priorizamos o remanejamento de resíduos, tendo em vista o prejuízo ambiental que o uso à longo prazo pudesse acarretar”, detalhou o prefeito Edivaldo.

A Central de Tratamento de Resíduos (CTR) está instalada no povoado Buenos Aires, município de Rosário, a 60 quilômetros de São Luís. No Aterro da Ribeira, eram descartadas cerca de mil toneladas por dia de resíduos sólidos.

 

 

 

 

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